Dom Murilo Krieger assegurou através de nota que não tem alvo de apoio.
Último encontro com governo e PMs grevistas não deu solução ao impasse.
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O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, que auxiliou nas negociações entre governo da Bahia e policiais militares grevistas, divulgou nota oficial onde classifica as consequências do impasse entre as partes como "tristes acontecimentos dos últimos dias". Krieger afirma que embora tenha se colocado à disposição para pôr fim à greve, não demonstrou apoio a nenhuma das reivindicações, nem propostas apresentadas. "O que posso lhes assegurar é que não me alinhei com nenhuma das partes, porque meu compromisso era e é com o povo da Bahia", diz.
O líder religioso acrescenta que sentiu-se na obrigação de se oferecer para entrar nas negociações porque percebeu a "paz que foi tirada de Salvador". Ainda segundo a nota, a intenção era "pelo diálogo, se conseguir a conciliação", o que não ocorreu mesmo após sete horas de reunião realizada na terça-feira (7).
Negociação
A reunião que terminou sem avanços aconteceu na Residência Episcopal, no bairro da Federação, centro da capital baiana. O encontro foi uma segunda etapa de negociações que começaram ainda na segunda-feira (6). "As negociações foram interrompidas depois de 24h [desde o início na segunda-feira], não chegamos a evoluir. A mesma proposta apresentada agora foi a do início da manhã. Lamentavelmente não chegamos a uma negociação", disse Saul Quadros, presidente da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA).
Reunião contou com presença de Dom Murilo Krieger
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