Familiares participaram de homenagem na Base Aérea do Galeão.
Para autoridades, militares são exemplo de heroísmo e profissionalismo.
Os dois militares mortos num incêndio na Estação Comandante Ferraz, na Antártica, foram homenageados na manhã terça-feira (28) no Rio de Janeiro. O suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos foram promovidos ao posto de segundo-tenente; admitidos na Ordem do Mérito da Defesa, no grau Cavaleiro, honraria concedida pela presidente Dilma Rousseff; e agraciados com a Medalha Naval de Serviços Distintos, da Marinha.
Muito emocionados, os familiares receberam os cumprimento dos oficiais da Marinha, e deixaram o local sem falar com a imprensa.
Heroísmo
Durante a cerimônia, o vice-presidente da República, Michel Temer, ressaltou que muito mais do que perda material, o acidente na Estação Comandante Ferraz representou a perda de duas figuras humanas importantes para as Forças Armadas e para o país.
“Quero transmitir aos familiares a minha solidariedade pessoal e a palavra de conforto da presidente Dilma Rousseff. Esses homens que se foram agora não têm medo, se temessem, não teriam tido o gesto de heroísmo que tiveram na Antártida. Que o exemplo deles sirva para seus filhos, para a Marinha e para todos os brasileiros. Em nome do povo brasileiro, que está acompanhando tudo isso, quero prestar solidariedade à família e à Marinha do Brasil”, disse o vice-presidente.
Durante a cerimônia, o vice-presidente da República, Michel Temer, ressaltou que muito mais do que perda material, o acidente na Estação Comandante Ferraz representou a perda de duas figuras humanas importantes para as Forças Armadas e para o país.
“Quero transmitir aos familiares a minha solidariedade pessoal e a palavra de conforto da presidente Dilma Rousseff. Esses homens que se foram agora não têm medo, se temessem, não teriam tido o gesto de heroísmo que tiveram na Antártida. Que o exemplo deles sirva para seus filhos, para a Marinha e para todos os brasileiros. Em nome do povo brasileiro, que está acompanhando tudo isso, quero prestar solidariedade à família e à Marinha do Brasil”, disse o vice-presidente.
De acordo com o ministro da Defesa, Celso Amorim, os militares são exemplo de heroísmo e profissionalismo e serão lembrados sempre pela Marinha e pelas Forças Armadas do Brasil.
“Reconstruiremos a estação da Antártica também em homenagem a esses homens que tombaram no cumprimento do dever”, ressaltou o ministro.
Também participaram da cerimônia os comandantes das três Forças Armadas: almirante-de-esquadra Julio Soares Moura Neto, da Marinha; tenente-brigadeiro-do ar Juniti Saito, da Aeronáutica, e general Enzo Martins Peri, do Exército.
“Reconstruiremos a estação da Antártica também em homenagem a esses homens que tombaram no cumprimento do dever”, ressaltou o ministro.
Também participaram da cerimônia os comandantes das três Forças Armadas: almirante-de-esquadra Julio Soares Moura Neto, da Marinha; tenente-brigadeiro-do ar Juniti Saito, da Aeronáutica, e general Enzo Martins Peri, do Exército.
Os corpos dos dois militares, mortos num incêndio na Estação Comandante Ferraz, na Antártica, chegaram ao Rio por volta das 9h. O avião que trouxe os militares é um Hércules C-130 da FAB.

Peritos investigam incêndio
Os peritos que vão investigar as causas do incêndio que destruiu a base de pesquisas científicas da Marinha brasileira já estão na Antártica.
Os peritos que vão investigar as causas do incêndio que destruiu a base de pesquisas científicas da Marinha brasileira já estão na Antártica.
O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que foi para a base chilena Eduardo Frei resgatar o corpos dos dois militares que morreram na estação brasileira na Antártica levou o embaixador brasileiro noChile, integrantes da diplomacia e militares. Todo mundo divide espaço com suprimentos, caixas, roupas, equipamentos de comunicação e comida para os 12 militares que estavam na estação na hora do incêndio e que foram levados para a base chilena.
O capitão Fernando Coimbra, chefe da estação brasileira na Antártica, diz que não houve explosão antes do incêndio. Ele contou que o suboficial Carlos Figueiredo e o primeiro sargento Roberto dos Santos, que morreram no incêndio, tentavam fechar a válvula do reservatório de etanol para evitar que o fogo se espalhasse pela mangueira e chegasse ao tanque, que ficava atrás do gerador.
Segundo o capitão, a equipe tentou usar água do mar para controlar o incêndio, mas a água congelou na mangueira.
Os corpos dos dois foram encontrados a dez metros do compartimento dos geradores a óleo, onde o fogo teria começado. “Mais do que perda material, mais do que da nossa casa durante um ano é a perda dos nossos amigos”, afirmou o chefe da estação antártica brasileira, Fernando Coimbra.
Quarenta e cinco militares e pesquisadores, que estavam na base brasileira na Antártica, chegaram ao Brasil na madrugada de segunda-feira (27). A maior parte do grupo desembarcou na Base Aérea do Galeão. Cansados e abalados com o acidente, traziam apenas as roupas do corpo. Contaram que o fogo se espalhou rapidamente e não puderam salvar objetos pessoais.
Entre os que chegaram estava o primeiro sargento Luciano Gomes Medeiros, que sofreu queimaduras nas mãos. Ao sair do avião, ele foi colocado numa cadeira de rodas e levado para o hospital da Marinha, onde permanece em observação.
Militares foram homenageados em cerimônia na
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