A divulgação do áudio que vincula o maior líder do movimento grevista da Bahia a atos de vandalismo foi exibido no "Jornal Nacional" na noite de quarta-feira (8/2). Revoltados com a exibição, os PMs descontaram nos jornalistas que continuam cobrindo o movimento grevista na última quinta-feira (9/2).
Cerca de 20 profissionais de imprensa que pretendiam acompanhar a assembleia da categoria, não puderam ter acesso à reunião que decidiu pela manutenção da greve. Além de não terem sido informados dos termos da negativa da PM em retomar o trabalho, ainda ouviram provocações dos grevistas.
Pouco antes da exibição dos principais telejornais noturnos, as equipes de TV solicitaram uma declaração oficial dos grevistas para sacramentar a continuidade da paralisação. Entretanto, os integrantes do movimento saíram da reunião demonstrando contrariedade com a cobertura, proferindo frases como "Imprensa vendida", "a gente fala e publicam outra coisa".
De acordo com informações do Terra, os grevistas também não permitiram registro da imagem de seus rostos e quando percebiam a presença de jornalistas de outros Estados, mudavam o discurso: "a imprensa baiana é que é mentirosa e está a serviço do governador".
A greve completou 11 dias nesta sexta-feira (10/2) e até o momento houve mais de 150 mortes.

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