Sistema fora do ar, problemas com internet, migração de acervo, obras em fase de acabamento. Por esses e outros motivos, os cartórios privatizados que começariam as atividades ontem na capital baiana tiveram que adiar para hoje o novo modelo de funcionamento.
Nesta segunda (26) pela manhã, na porta do cartório do 12º Ofício, no Itaigara, a doméstica Gilneide Ribeiro, 38 anos, se viu obrigada a desistir de abrir e reconhecer firma. A via-crúcis começou antes que ela chegasse ao local. “Fui na Baixa dos Sapateiros e me mandaram pra Avenida Sete. Lá, disseram pra eu ir ao Iguatemi. Quando cheguei, orientaram a vir pra cá”, lamenta.
Gilneide saiu de Cajazeiras XI às 5h15, na tentativa de abrir e reconhecer firma em cartório. “Nenhum me atendeu, alegando problemas de sistema. Tá difícil! Aproveitei a folga no trabalho, mas o jeito é chegar mais tarde amanhã”, disse a doméstica.
O consultor de organização e métodos de cartórios Jean Romaniuk atribui a suspensão do atendimento no 12º Ofício – que funcionava em frente ao Detran, Iguatemi - à finalização das obras. “São alguns detalhes de acabamento, mas amanhã (hoje) estará funcionando”.
Segundo ele, o serviço de reconhecimento de firma será o cartão de visita da unidade. “Geralmente, os clientes perdem uma manhã inteira para autenticar um documento. É lógico que nos primeiros dias devemos enfrentar alguns problemas, mas podemos assegurar que a espera não chegará sequer a duas horas”, diz o consultor.
Ele prevê que o tempo médio de espera para atendimento ao cliente deve ficar em torno de sete minutos. “Quando a equipe estiver completamente adaptada, o fluxo será outro. Além disso, o número de atendentes foi triplicado e os serviços foram desmembrados”.
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