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terça-feira, 27 de março de 2012

Série de problemas adia início das atividades de cartórios privatizados na Bahia


Sistema fora do ar, problemas com internet, migração de acervo, obras em fase de acabamento. Por esses e outros motivos, os cartórios privatizados que começariam as atividades ontem na capital baiana tiveram que adiar para hoje o novo modelo de funcionamento.
Nesta segunda (26) pela manhã, na porta do cartório do 12º Ofício, no Itaigara, a doméstica Gilneide Ribeiro, 38 anos, se viu obrigada a desistir de abrir e reconhecer firma. A via-crúcis começou antes que ela chegasse ao local. “Fui na Baixa dos Sapateiros e me mandaram pra Avenida Sete. Lá, disseram pra eu ir ao Iguatemi. Quando cheguei, orientaram a vir pra cá”, lamenta.
Gilneide saiu de Cajazeiras XI às 5h15, na tentativa de abrir e reconhecer firma em cartório. “Nenhum me atendeu, alegando problemas de sistema. Tá difícil! Aproveitei a folga no trabalho, mas o jeito é chegar mais tarde amanhã”, disse a doméstica.
O consultor de organização e métodos de cartórios Jean Romaniuk atribui a suspensão do atendimento no 12º Ofício – que funcionava em frente ao Detran, Iguatemi - à finalização das obras. “São alguns detalhes de acabamento, mas amanhã (hoje) estará funcionando”.
Segundo ele, o serviço de reconhecimento de firma será o cartão de visita da unidade. “Geralmente, os clientes perdem uma manhã inteira para autenticar um documento. É lógico que nos primeiros dias devemos enfrentar alguns problemas, mas podemos assegurar que a espera não chegará sequer a  duas horas”, diz o consultor.
Ele prevê que o tempo médio de espera para atendimento ao cliente deve ficar em torno de sete minutos. “Quando a equipe estiver completamente adaptada, o fluxo será outro. Além disso, o número de atendentes foi triplicado e os serviços foram desmembrados”.

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