Na tarde do último dia 21, a autora do Projeto de Lei (PL) Antibaixaria, deputada Luiza Maia (PT), afirmou que mulheres ligadas aos movimentos sociais vão "em peso" à Assembleia Legislativa acompanhar a votação da sua polêmica proposição, marcada para a próxima terça (27). A matéria começou a ser apreciada anteontem (20), mas de última hora foi retirada de pauta porque o vice-líder da minoria, Carlos Geilson (PTN), pediu vistas em função das emendas feitas ao texto original pelo relator do PL, João Bonfim (PDT).Com as adaptações, além de vedar a contratação - com dinheiro público estadual - de artistas cujas músicas desqualificam as mulheres, o PL Antibaixaria também vai impedir o pagamento de cachês a grupos que incentivam a homofobia e o consumo de drogas ilícitas.
O aumento da abrangência da matéria foi feita em consonância com as solicitações que Maia recebeu dos movimentos sociais. Entidades como o Conselho da Criança e do Adolescente de Salvador e a ProHomo enviaram, ao longo dos nove meses de tramitação da proposta, moções de apoio sugerindo que também fossem assegurados o respeito e a dignidade das populações juvenil e homoafetiva.
Confiante na aprovação do projeto, Luiza Maia prevê grande festa para celebrar a ocasião que, nas palavras dela, será um marco na luta das mulheres baianas. “Todas as representantes das instituições e entidades que apoiam o PL vão prestigiar a votação, assim como as minhas companheiras dos movimentos sociais”, informou.
Ela concluiu lembrando da força e do apoio que a bancada feminina deu em todo os momentos. “Somos apenas 11, mas estamos conseguindo fazer a diferença”, ponderou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário