Protesto contra o Código Florestal pede que a presidente DIlma Rousseff vete o Código Florestal (Foto: Natalia Godoy / G1)
Manifestante surfa nos espelhos d´água do Congresso durante protesto contra o Código Florestal (Foto: Pedro Ladeira / AFP Photo)Na terça, a Câmara adiou para a próxima semana a votação do projeto que modifica o Código Florestal por falta de acordo em torno de trechos polêmicos do texto, aprovado no ano passado pelo Senado.
Na manhã desta quarta, o relator do projeto na Câmara, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), apresenta o texto final da proposta em reunião fechada.
Participam do protesto cerca de 250 organizações ambientalistas, de pescadores e de camponeses. Para o analista da ONG WWF, Kenzo Jucá, o projeto que está sendo apresentado no Congresso é prejudicial para as florestas.
"É um projeto que faz o Brasil perder a sua principal vantagem comparativa no mundo, que é a sua biodiversidade, e a possibilidade de aliar desenvolvimento com preservação e conservação", disse Jucá.
Protesto interditou três faixas na Esplanada e prejudicou trânsito (Foto: Natalia Godoy / G1)
Protesto é conta Código Florestal, que será analisado pela Câmara na semana que vem (Foto: Natalia Godoy / G1)Segundo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), uma reunião entre os líderes da base está marcada para a tarde desta quarta-feira (7) para analisar o relatório de Paulo Piau.
"A base aliada está firme. Vamos discutir amanhã e votar na terça [13]. É bom ter paciência para votar. É bom ouvir as pessoas. A rigor, nós temos o mês de março todinho para votar. Se fosse para votar hoje, nós ganharíamos, mas estamos construindo este acordo, e inclusive há um pedido do governo para construirmos este acordo", afirmou o líder.
Para o deputado Paulo Piau, levar o projeto à votação sem acordo entre os líderes partidários pode trazer um "prejuízo". "A nossa preocupação é pedir [...] uma semana para a gente acabar de amadurecer duas coisas: a área de preservação permanente e aplicação do código na área urbana, dois pontos em que ainda falta acordo mínimo", disse o relator.
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