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quinta-feira, 8 de março de 2012

Ciranda da Inclusão... também é MODA!

Olá pessoal, voltando ao assunto....Carnaval, festas e farras são muuuuuito bons, mas ACABOU! (até parece rs)


Hoje volto com tudo aos posts da nossa revista querida, amada e salvadora da pátria Ciranda da Inclusão, que no mês de fevereiro trouxe uma deficiência, que me desculpem todos os meus amigos, profissionais e pessoas que admiro que possuem outras deficiências, mas essa é minha preferência, meu xodóóó!!!!


SÍNDROME DE DOWN! (S.D)


Revista Ciranda da Inclusão EDIÇÃO 25
Fevereiro - nº 25


Sempre foi meu sonho ter um aluno com Down, mas ainda não tive essa sorte, apenas tenho contato com as pessoas que possuem a síndrome quando passam na rua e eu vou atrás querendo me aproximar...rs São pessoas incríveis apaixonantes e lindas, só quem tem Down sabe o orgulho de dizer Sou Down!


Gostaria de dedicar este post ao meus amigos Bira e Ademário de Laje, que me enfeitiçaram com o seu jeito de ser e me fazem ser mais feliz quando aparecem de surpresa na minha casa ou na minha sala para "dá um bê no meu mô" (beijo no meu amor, que sou eu!)


Vamos ao que interessa...


As pessoas com Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia do 21 foram acometidas a um acidente genético na divisão celular durante a fase embrionária que comprometeu a estruturação cromossômica, sendo acrescido de um cromossomo 21 extra. A estimativa é que 800 crianças nascidas vivas, 1 tenha S.D.


A PRESENÇA DESTE CROMOSSOMO EXTRA REPRESENTA :


- uma alteração no tônus muscular - que se torna mais flácido
- deficiência intelectual
- problemas cardíacos frequentes
- características físicas marcantes (em média 50), o que fazem com que as pessoas com S.D se tornem facilmente reconhecidas


Características Físicas frequentes:
- face larga e achatada
- olhos com pregas epicânticas (por isso, inicialmente a síndrome foi chamada de mongolismo, devido a semelhança com o povo mongol)



- baixa estatura
- mãos curtas com um  sulco único no meio ( pliegue simiano)





- língua proeminente
-hipotonia neonatal


Fatores que podem ocasionar a S.D


- Fatores genéticos : quando na família já existe algum caso de S.D, é possível que apareçam outros em gerações posteriores
- Idade avançada da mãe: mães acima de 35 anos têm maior predisposição para gerar filhos com S.D do que as mães jovens por conta do envelhecimento dos óvulos. Já os pais acima de 55 anos têm mais chances de ter o filho com Down


Agora preciso confessar a vocês que fui aprender isso ano passado. Existem 3 tipos de Síndrome de Down, vocês sabiam  disso???? Eu não! rs pois  é...

1 - •  trissomia simples (padrão): a pessoa possui 47 cromossomos em todas as células (ocorre em cerca de 95% dos casos de Síndrome de Down). A causa da trissomia simples do cromossomo 21 é a não disjunção cromossômica.


•  translocação: o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo. Nese caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de Down). Os casos de mosaicismo podem originar-se da não disjunção mitótica nas primeiras divisões de um zigoto normal.

•  mosáico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de Síndrome de Down). Os casos de mosaicismo podem originar-se da não disjunção mitótica nas primeiras divisões de um zigoto normal.


EXAMES PARA DIAGNÓSTICO PRÉ NATAL 

alguns teste feitos no período gestacional permitem o diagnóstico precoce da síndrome. São eles:
- teste triplo para medir nível de marcadores bioquímicos do soro materno;

-ultrassonografia do feto a partir do 16º semana da gravidez para verificação de anomalias anatômicas;

- amniocentese, no qual é retirado um pouco do líquido amniótico para biópsia das células do feto encontradas neste líquido.


NO AMBIENTE ESCOLAR: 

O aluno com Síndrome de Down tem tanta capacidade de aprender quanto os demais, o que diferencia é o tempo que leva para isso acontecer. Em alunos com S.D, é necessário levar em conta algumas considerações;

- sua personalidade
- seu assunto de interesse
- sua estimulação
- seu ritmo pessoal

Cada pessoa é única, e no caso de alunos com S.D essa afirmação não é diferente. Muitos são extremamente dóceis, outros são agressivos, alguns muito interessados nas atividades escolares, outros dispersos , e assim  por diante, portanto uma avaliação individualizada é necessária. 

DICAS DE COMO INTERVIR PARA UM BOM RELACIONAMENTO ESCOLAR DE ALUNOS COM S.D:



ASPECTO
OBSERVAÇÃO
INTERVENÇÃO







PSICOMOTOR






Hipotonia muscular; dificuldade na coordenação motora grossa e fina; ambidestria.

Estimular atividades motoras que envolvam e esquema e o reconhecimento corporal e atividades esportivas; desenvolver atividades de artes como desenhar pintar e pontilhar; estimular o uso do computador







SENSORIAL








Pode ocorrer deficiência
auditiva,visual,estrabismo,miopia
Fazer exames periódicos de audição e oftalmologia; incentivar o uso de estímulos visuais, se necessário, adaptados, de forma organizada e sem exagero; realizar explicações de forma clara e precisa, com uso de exemplos




INTERAÇÃO



Dificuldade em trabalhar isoladamente, sem atenção direta; tendência ao isolamento; persistência em algumas conduta.
Oferecer mediação em atividades; favorecer a participação em atividades de grupo; organizar apoio em brincadeiras; reforçar positivamente quando o comportamento for adequado e conversar quando for inadequado; orientar quanto a rotina e ao tempo para cada atividade; estabelecer regras claras.


LINGUAGEM


 Dificuldade de se expressar; dificuldade de entendimento em ordens longas e complexas; vocabulário restrito; linguagem comprometida.
 Buscar orientação de um fonoaudiólogo; estimular a linguagem de forma freqüente nas atividades do dia, como no banho, nas refeições e nas brincadeiras; reforçar o contato com livros, revistas e computador; oferecer mensagens claras e curtas e, conforme o entendimento, aumentar o grau de complexidade das informações; não associar a baixa habilidade em se comunicar á baixa competência cognitiva



FIQUE SABENDO...

- No caso da Síndrome de Down por translocação, os pais devem submeter-se a um exame genético, pois eles podem ser portadores da translocação e têm grandes chances de ter outro filho com Síndrome de Down.

- Mulheres com S.D são férteis e podem ter filhos com Down ou não, já entre os homens a fertilidade é bem reduzida.

E ai, deu para dar uma clariada no juízo?? Aprenderam que não se chama MONGOLL?? e sim Deficiente Intelectual e pessoa com Síndrome de Down??

Gostaram da reportagem? Querem conhecer o caso fantástico de Inclusão Escolar da garota Giovanna??

"Mexe, aperta, fura, corta, enrola, derrama, bate, conta, mede...A professora de Giovanna não cansa de elencar as inúmeras habilidades da menina de 10 anos que, durante a divisão celular, quando ainda era um embrião, teve um cromossomo extra ligado ao seu par celular 21..."

Confiram o resto da reportagem na Revista Ciranda da Inclusão edição 25 do mês de Fevereiro.


Aproveitem e vejam a logomarca do blog na melhor revista de Inclusão do Brasil:


http://www.ghente.org/ciencia/genetica/down.htm


Por hoje é só...
Beijinhossss e até maisss!!!!!


Mamary Lopes 

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