O Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo protesta nesta terça-feira (24) contra o acordo entre o governador Geraldo
Alckmin (PSDB), o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e a Associação
Paulista de Supermercados (Apas), que entra em vigor na quarta (25).
Pelo acerto, os varejistas deixam de oferecer gratuitamente as
sacolinhas plásticas e começariam a cobrar pela venda de sacolas tidas
como ecológicas. Os atos deverão ocorrer na frente de grandes
supermercados na capital paulista.
O coordenador da secretaria de Saúde e Meio Ambiente do sindicato,
Lourival Batista Pereira, afirmou que o objetivo é chamar a atenção da
população para o acordo, que trará mais benefícios aos envolvidos do
que ao meio ambiente. Segundo ele, as novas sacolas deverão custar R$
0,22 aos consumidores e R$ 0,03 aos supermercadistas, o que revela o
grande lucro das empresas. Lourival entende que outras embalagens, como
as de óleo, principalmente lubrificantes, são muito mais nocivas ao
meio ambiente e nem por isso estão no centro de políticas de restrição
de uso.
Pereira destaca ainda que o acordo para redução das sacolinhas é desnecessário. "Em 2014 entra em vigor a lei dos resíduos sólidos, que vai disciplinar inclusive a questão das embalagens."
Um estudo da Agência Ambiental Britânica, divulgado recentemente, aponta que o PEAD (Polietileno de Alta Densidade), utilizado para fabricar as sacolas plásticas, é 200 vezes menos nocivo ao meio ambiente do que as matérias-primas utilizadas na fabricação das ecobags.
Pereira destaca ainda que o acordo para redução das sacolinhas é desnecessário. "Em 2014 entra em vigor a lei dos resíduos sólidos, que vai disciplinar inclusive a questão das embalagens."
Um estudo da Agência Ambiental Britânica, divulgado recentemente, aponta que o PEAD (Polietileno de Alta Densidade), utilizado para fabricar as sacolas plásticas, é 200 vezes menos nocivo ao meio ambiente do que as matérias-primas utilizadas na fabricação das ecobags.

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