O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Djaci Falcão morreu nesta quinta-feira de causas naturais em sua residência no Recife. O sepultamento será na sexta, às 11h, no cemitério de Santo Amaro, na capital de Pernambuco. Ele foi nomeado ministro do STF em 1967, pelo então presidente Humberto Castelo Branco. Falcão permaneceu no Supremo por 22 anos, até 1989, quando se aposentou. Ele assumiu a presidência do tribunal em 1975, cargo que ocupou por dois anos.
O atual presidente do STF, ministro Cezar Peluso, lamentou a morte de Falcão e mandou condolências à família.
Falcão nasceu em 1919 na cidade de Monteiro (PB). Formado na Faculdade de Direito do Recife, ele se tornou juiz em Pernambuco em 1944. Em 1957, assumiu o posto de desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), do qual foi eleito presidente em 1966. Já como ministro do STF, ele também foi presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 1971 e 1973. Após a aposentadoria no STF, lecionou na Faculdade de Direito do Recife.
Desde 1995, o edifício-sede do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), em Recife, tem o nome do ministro. Um de seus filhos, Francisco Falcão, é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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